Os Nazarenos depois do ano 135 dC. - Começa o Sulco Divisório
O sulco divisório entre os dois grupos, de um lado os Nazarenos, de origem israelita, e do outro os “cristãos” de origem grega e síria, começa a ser notado logo após a Destruição de Jerusalém, pelo Imperador Romano Adriano.
Em 135, o imperador Adriano mandou
arrasar a cidade de Jerusalém, ao cabo da revolta judaica liderada por Simão
bar Kokhba. Sobre os restos de Jerusalém, edificou-se uma cidade helênica
(Aelia Capitolina) e sobre o monte onde se erguera o santuário de Elohim (O
Templo), erigiu-se um templo dedicado a Júpiter Capitolino.
Vejamos como nessa data, 135, acontece então o sulco que
divide os dois grupos.
Documento 0005
“A igreja judaica já tinha ficado reduzida a uma pequena
parcela de adeptos quando sessenta anos mais tarde, Adriano, reprimindo a
última revolta dos judeus e fundando nas ruínas da Cidade Santa a nova cidade
Aelia, na qual nenhum judeu podia entrar, acabou destruindo-a completamente. Os
cristãos judeus, vagando dali por diante pela Palestina, não mais foram
considerados cristãos pelos seus companheiros gregos e sírios. Passaram a ser nazarenos,
considerados, justa ou injustamente, hereges e classificados, às vezes, como
tais, nas obras de escritores eclesiásticos” -- Philip Hughes “História da Igreja Católica” – Tradução
de Leônidas G. de Carvalho, Dominus, São Paulo, Segunda Edição, Revista e
Ampliada, página 18.
Este historiador deve se render diante das evidências, não
as pode negar, mesmo se tratando de uma obra literária católica. No início ele
chama Os Nazarenos de “Igreja judaica”, depois os chama de “cristãos judeus”,
para finalmente reconhecer que o verdadeiro nome é: “Nazarenos”.
Reconhece também que a rejeição dos Nazarenos aconteceu
nessa época, e foram os gregos e sírios que não mais os consideraram como verdadeiros
seguidores do Messias de Israel, e injustamente acusados de hereges.
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